O sexo tem vindo a ser, cada
vez mais, um tema de destaque na sociedade dos dias de hoje.
Libertou-se de rótulos e anda na boca do Mundo inteiro, onde as pessoas
assumem que o praticam e o fazem sem pudores nem vergonhas, porque é
saudável e porque se gosta.
Dar e ter prazer é essencial
O
sexo não deve ser monótono, entediante e muito menos tenso, mesmo que
já vivam juntos há mais de vinte anos, ou se acabem de conhecer. Melhor
maneira de desfrutá-lo? Com descontracção, assumindo as falhas ou
pudores, rindo e brincando, ou seja, sendo cúmplices
Faça
uma viagem mágica ao corpo do outro e descubra os pontos erógenos,
alguns dos quais nem sabia que poderiam funcionar dessa maneira. O
importante é que ambos se (re)descubram no toque e despertem os
sentidos. Beije, lamba e acaricie, saiba valorizar um corpo nu e tire
proveito disso... sem vergonhas.
Ninguém nasce ensinado
No
que diz respeito ao sexo, ninguém nasce ensinado, nem nos tornamos em
mestres do assunto do dia para a noite. Se é tímida, abra o jogo, vá
devagarinho, dispa-se em contra luz se tiver celulite, estrias e todas
aquelas coisas que nos aborrecem e que não gostamos que eles vejam.
Pequenas estratégias que podem parecer insignificantes, mas que fazem
muito para superarmos as nossas inseguranças. E a média luz não foi
inventada por acaso
O desejo é para ser manifestado
Se
não lho disser, nem se manifestar, ele pura e simplesmente não adivinha
as suas fantasias e, muito importante, não se sente desejado. Para um
homem pouca coisa há de mais sensual do que dizer-lhe, com todas as
letras, que quer fazer amor com ele.
Já
lá vai o tempo em que o homem é que tinha de mostrar iniciativa e a
mulher tinha um papel passivo na relação, porque senão era mal vista.
Maridos e namorados que ainda têm este tipo de mentalidade precisam de
perceber que estão a viver no século XXI, não no XIX.
Ousar é preciso
É
certo que todas ficámos impressionadas com o desempenho sexual do
Mickey Rourke em ‘Nove Semanas e Meia', mas isso não significa que na
hora ‘H' tenha por perto cubos de gelo, compota de morango, ou de
deslocar a bacia ao tentar imitar uma posição sexual digna de um número
de circo. Se já se conhecem há tempo suficiente e a vossa relação
entrou na rotina, então inove (o que não falta são livros com bons
conselhos). Caso não se sinta com vontade para grandes acrobacias, opte
pelo tradicional simples e (garantidamente) bom... mas tente alternar
com 3 ou 4 posições, senão o acto sexual torna-se mecânico.
Rir é um bom remédio
Se
as coisas não correram como esperava, a culpa não tem necessariamente
de ser sua, nem dele. Se numa escala de zero a dez, dava um dois ao
vosso desempenho sexual, então riam-se disso e pensem que mais
oportunidades terão para inverter a nota. Tal como na escola, é tudo
uma questão de ‘aplicação', quanto mais vezes estudarem o assunto,
melhor dominarão a matéria.
Explorem os corpos com calma
Como
duas pessoas que nunca tiveram intimidade sexual não têm, à partida, de
ser naturalmente compatíveis, por isso a primeira vez que tiverem uma
relação sexual pode não ser aquilo que sonharam.
Para
que o clima entre ambos seja menos tenso, podem começar por ter sessões
de carícias e conhecer melhor o corpo um do outro. O ambiente até pode
aquecer bastante e avançarem para outra fase, mas se não se sentir bem,
não se iniba de lho dizer. O importante é que ambos desfrutem do
momento. E se ele lhe ligar no dia seguinte é porque não está
interessado apenas em sexo e gostou de estar consigo.
Vá pelos seus dedos
Há
homens que já ouviram falar inúmeras vezes de que o clítoris é o
epicentro do prazer feminino, mas saber onde é que fica esse território
desconhecido é que já é outra conversa. Se sentir que a língua dele
anda a explorar todos os terrenos circundantes, menos aquele que devia,
então nada melhor do que lhe indicar o caminho certo e não tem de se
envergonhar ao fazê-lo. Guie-o ao sítio certo formando um ‘V' com os
dedos, assim é impossível errar o ponto quente.
E lembre-se de fazer o que é melhor para os dois.
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